sexta-feira, 13 de julho de 2012


12/07/2012 14h27 - Atualizado em 12/07/2012 20h22

Mãe se diz orgulhosa de filho que devolveu R$ 20 mil à polícia

Morador de rua que encontrou dinheiro roubado é da cidade de Arari (MA).
Dona Maria ficou emocionada ao saber do filho que não via há 16 anos.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

Um exemplo de honestidade. Durante esta semana, um casal de moradores de rua encontrou R$ 20 mil roubados de um restaurante em São Paulo. O homem, que junto a esposa devolveu a quantia à polícia, contou que se lembrou da mãe ao decidir retornar o dinheiro. Em entrevista à TV Mirante, Maria Ferreira Santos, mãe do morador de rua, se diz orgulhosa da atitude do filho e conta que espera vê-lo novamente.
Rejaniel de Jesus Silva Santos é de Arari, cidade maranhense com pouco mais de 30 mil habitantes, conhecida pelo fenômeno da Pororoca, que toma conta das águas do Rio Mearim. Nesta semana, no entanto, a cidade chamou atenção do Brasil por causa de um bom exemplo de honestidade.
Rejaniel, de 36 anos, é morador de rua e mora com a companheira debaixo de um viaduto na zona leste da capital paulista, onde sobrevivia catando papéis. Ele conta que, apesar de passar por necessidades, devolveu o dinheiro, pois se lembrou de um ensinamento de sua mãe: nunca ficar com coisas que não lhe pertencem.
Orgulho e emoção
A mãe adotiva de Rejaniel, Maria Ferreira dos Santos, ainda mora em Arari, cidade localizada a 155 quilômetros da capital maranhense. Dona Maria nunca teve nenhum filho biológico, mas adotou seis crianças, entre elas, Rejaniel. “A mãe dele, antes de falecer, me pediu para cuidar do filho como se fosse meu”, conta dona Maria. Na época, Rejaniel ainda era uma criança de apenas cinco anos de idade. O jovem morou em Arari até seus 21 anos, quando tomou a decisão de sair do Maranhão e, com o sonho de melhorar de vida, arrumou as malas, escolhendo a cidade de São Paulo como destino.
Apesar do sonho, Rejaniel acabou virando morador de rua e catador de papel, ocupação que mudou após os acontecimentos desta semana. Depois de devolver o dinheiro encontrado no lixo, Rejaniel e sua companheira ganharam empregos no restaurante de onde a quantia havia sido roubada.
Ao ver o filho na televisão e tomar conhecimento de sua ação, dona Maria se emocionou. “Fiquei muito feliz ao vê-lo. Pensava que ele tinha morrido, mas não tinha certeza. Sempre orei muito e sabia que Deus estaria com ele. Estou muito orgulhosa e desejo a ele tudo de bom”, conta a mãe, que fez, ainda, um apelo a Rejaniel: “Você me falou que um dia voltaria aqui e eu vou esperar por você. Deus irá manter a minha vida até o dia que você aparecer aqui, para me dar esta alegria”.
Em Arari, Rejaniel virou motivo de orgulho e dona Maria Ferreira, uma celebridade, recebendo elogios por todos os cantos. “Este rapaz daqui está provando que ainda existem pessoas honestas, mesmo morando nas ruas, passando por dificuldades”, comentou com orgulho o agente de saúde Florentino Correia, também morador de Arari. O exemplo também já inspira as crianças da cidade, que afirmam, entusiasmadas, que em situação parecida, tomariam a mesma atitude de Rejaniel Santos.

Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/07/mae-se-diz-orgulhosa-de-filho-que-devolveu-r-20-mil-policia.html

 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Satisfazer todas as vontades dos filhos é um erro


Muitos pais hesitam em impor castigos e limites aos filhos, por medo de perderem a sua estima e mesmo a guarda deles, se um dia o casal vier a se separar.

Precisamos pensar seriamente em como estamos educando as crianças, já que é na infância que se estabelecem os processos psíquicos que irão nos acompanhar pelo resto da vida. Parece estar havendo, hoje, uma grave inversão de valores: os pais passaram a ter mais medo de perder o amor dos filhos do que os filhos, o dos pais. Como o pavor de perder o afeto e a admiração dos pais sempre foi o grande incentivo para as crianças aprenderem a se comportar de acordo com os padrões do seu meio cultural, hoje a maior parte dos adultos se vê sem meios para educar e agir com firmeza.
Satisfazer todas as vontades dos filhos é um erro
Essa situação pode ser muito agradável para as crianças, mas só em curto prazo. Elas não têm que enfrentar muitas situações de frustração - aliás, é incrível como se confunde frustrar com traumatizar -, e o que acaba acontecendo? Tornam-se absolutamente despreparadas para lidar com esse tipo de dor psíquica.

Todos nós sabemos que a vida contém uma boa dose de frustrações; os que crescem despreparados para absorver esse sofrimento serão os mais fracos. Terão de fugir de situações novas e de desafios, pois nunca se sabe quando haverá o sucesso e quando o fracasso. Não terão docilidade para enfrentar suas amarguras: serão pessoas que gritam e esperneiam de tudo o que as desagrada. Terão que agir como tiranos, tentando sempre dobrar a realidade à sua vontade. Tentarão controlar tudo, inclusive as pessoas com as quais convivem e das quais dependem.

Além disso, a pouca firmeza e falta de autoridade dos pais fazem a criança sentir-se insegura e desamparada. Perceber que existem limites, que os adultos sabem o que é bom para ela, deixa-a com a sensação de proteção. Muitas vezes a criança comete deliberadamente um ato absurdo, apenas para se certificar de que existem represálias, e, portanto que há adultos fortes e firmes nos quais ela pode confiar e se sentir, através dessa reação, aconchegada.

Se for tão óbvio o prejuízo de uma educação desse tipo, por que, então, tantos pais preferem não frustrar seus filhos, tornando-se permissivos para com pequenos e grandes caprichos? As razões são várias, mas vou apontar apenas uma, que ganhou importância nos últimos 15 anos. Ela está ligada ao risco do divórcio.

Hoje, ao contrário do que acontecia até faz poucas décadas, as pessoas já se casam pensando na hipótese de um dia virem a se separar. Isso faz com que sintam uma enorme necessidade de ser uma mãe - ou um pai - muito especial, para que as crianças o prefiram na hipótese da separação. E faz também os pais se ligarem mais intensamente aos filhos do que ao cônjuge, pois esse tipo de vínculo parece mais sólido e estável.

A maior parte dos casais disputa e rivaliza entre si. Ser o preferido dos filhos passou a ser um novo item nessa competição tola que existe entre os sexos. Como costuma ocorrer quando emoções negativas se tornam mais importantes que reflexões ponderadas, a vontade de vencer a disputa se torna mais significativa do que educar os filhos com propriedade, preparando-os para a vida que terão de enfrentar. E são esses casais os que acabam se divorciando; nesse caso, então, ser o preferido dos filhos é a suprema vitória; é um tipo de humilhação e vingança contra o ex-cônjuge.

Com a atual instabilidade dos casamentos, podemos aprender coisas importantíssimas sobre a situação emocional dos adultos. A principal delas é que a forma como vivenciamos nossos elos amorosos é totalmente imatura, infantil. Do ponto de vista sentimental, a maioria de nós reage exatamente como as crianças, como os nossos filhos. Não lhes impomos coisas porque tememos pôr em risco nossa relação com eles; eles poderiam não nos amar do mesmo modo que antes! Sem estabilidade conjugal, sem poder confiar no amor do marido, ou da mulher, acabamos por nos garantir paparicando e sendo escravos dos filhos. Acreditamos que eles não nos abandonarão - pelo menos não em curto prazo.
 
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=06258
 

A PARTÍCULA DE DEUS

 Sim, Deus existe!

:: Graziella Marraccini ::

Sim, Deus existe!
Os cientistas que trabalham no CERN (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear que possui um acelerador de particular atômicas sob a cidade de Berna, na Suíça) conseguiram comprovar a tese do astrônomo Peter Higgs e que supostamente demonstra que realmente existe uma partícula no universo que é aglomerativa, ou seja que funciona como uma 'cola' para atrair entre si e religar os quarks, elétrons e neutrinos que não possuem massa própria e que deveriam, em tese, ficar circulando incessantemente no universo à velocidade da luz. Ela seria, portanto, o componente necessário para lhes fornecer massa ou seja existência. 
Como sempre a ciência simplesmente comprova aquilo que as ciências herméticas já afirmavam. Mas essa, que é chamada de Partícula de Deus, fornece uma resposta as nossas indagações: Como se formou o universo? Deus existe? Como ele se manifesta? Como o Universo foi criado?
  

Para ler o artigo completo acesse: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12206

O mau exemplo da Apple

Nota do artigo - PS: Este espaço está completamente disponível para que a Apple faça as considerações que desejar.

Faça também seus comentários e leia alguns posts acessando http://g1.globo.com/platb/mundo-sustentavel/2012/07/12/o-mau-exemplo-da-apple/


qui, 12/07/12 por andre trigueiro |

O gênero de resíduos que mais cresce no mundo é o lixo eletrônico, ou seja, pilhas, baterias e tudo o que precise de eletricidade para funcionar (computadores, televisores, aparelhos de som,etc). Os obsessivos lançamentos de novos produtos e o encurtamento da obsolescência programada (equipamentos projetados para durar pouco) são responsáveis por uma “tsunami” de lixo eletrônico que já ultrapassou 50 milhões de toneladas/ano em todo o mundo.
Para reduzir o volume de lixo – e facilitar o reúso ou a reciclagem dos componentes – os Estados Unidos criaram uma certificação ambiental para produtos eletrônicos (EPEAT  http://www.epeat.net ) que valoriza, entre outras iniciativas, eficiência energética, maior facilidade para desmontar o equipamento após o descarte e segurança na segregação dos componentes tóxicos.
Segundo reportagem do reportagem do Wall Street Journal (http://on.wsj.com/M2tLpV), o Governo dos Estados Unidos exige que 95% dos produtos eletrônicos adquiridos com recursos públicos sejam certificados pelos padrões da EPEAT. Também seguem a certificação grandes empresas como a Ford e HSBC. Duzentas e vinte e duas das mais importantes universidades norte-americanas também dão preferência a computadores certificados pelo EPEAT.
Pois a mesma reportagem informa que um funcionário da Apple avisou, no final de junho ao Diretor Executivo da EPEAT,Robert Frisbee, que a orientação de design da empresa não era mais compatível com as exigências da EPEAT, e que por isso, pediu para tirar da lista de produtos sujeitos à certificação ambiental 39 computadores desktop, monitores e laptops (incluindo alguns modelos MacBook Pro e MacBook Air).
Foi a segunda vez em menos de três meses que a Apple desapontou seus seguidores mais antenados com os assuntos na sustentabilidade. No último mês de abril a empresa apareceu como vilã em um relatório do Greenpeace que avaliou as fontes de energia mais utilizadas pelas gigantes da TI. O relatório “How clean is your cloud?” (“O quão limpa é a sua nuvem?”, disponível em http://bit.ly/J5Kj4z ) informou que mais da metade da energia que mantém a estrutura da Apple funcionando tem origem em combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral.
Completando a onda de notícias ruins que alcançam a maçã de Steve Jobs, um relatório recente produzido pelo Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da Universidade de São Paulo (USP) avaliou os esforços realizados pelas empresas que atuam no Brasil para recuperar os equipamentos que são descartados como lixo. Pela atual Lei Nacional de Resíduos Sólidos, essas empresas são obrigadas a promover a logística reversa, ou seja, a recuperação desses produtos quando eles são descartados como lixo. A Apple (juntamente com Sansumg, Sony, IBM, Proviews e Brother) aparece na lista negra do relatório, justamente entre as empresas que não se prontificam a buscar o resíduo (quando o usuário está pronto para descartá-lo como lixo), nem aceitá-lo quando entregue em uma de suas lojas.  
É pena saber de tudo isso depois de já ter um Iphone.
Se a Apple não desmonstrar de forma bastante convicente seu comprometimento com os valores socioambientais, será meu último tablet sabor maçã.