terça-feira, 25 de setembro de 2012

Alunos também usam skate para ir e voltar do colégio

Estudantes dizem que opção é mais divertida do que carro e dá 'adrenalina'

02 de setembro de 2012 | 3h 03 - Juliana Deodoro - O Estado de S. Paulo
 
 Todos os dias, o estudante Bruno Youn Lee, de 16 anos, enfrenta quase 9 quilômetros em cima de um skate no trajeto entre sua casa, na Chácara Klabin, zona sul, e o colégio, em Cerqueira César, região central. 

O jovem prefere atravessar toda a Rua Vergueiro e a Avenida Paulista na longboard a ir de carro com o motorista da família, que até o ano passado o levava e buscava diariamente. "Dá uma adrenalina antes de chegar à escola. O sono passa e é muito mais divertido", diz.

Tudo começou quando Bruno decidiu ir de skate ao colégio em um sábado de atividade. "Vi que não era tão longe e resolvi usá-lo todos os dias mesmo." 

Pela manhã, como o trânsito está tranquilo e menos gente trafega pelas ruas, ele não enfrenta muitos obstáculos e faz o trajeto em 40 minutos. Na volta, porém, Bruno não tem paciência com os inúmeros pedestres. Cede então ao conforto e volta de carro para casa. 

"Entre meus colegas, nenhum acredita que eu vou de skate. Todos acham que o motorista me deixa na esquina da escola e eu termino de chegar de skate, só porque ele me busca na volta. Acho que, se a maioria das pessoas pudesse escolher entre skate e motorista, elas iriam de motorista. Não é o meu caso."

Pedro Ianhez, de 18 anos, diz que trocou a bike pelo skate por insistência da mãe. "Ela não gosta muito de bicicletas", conta. Em menos de dez minutos, ele consegue fazer o percurso entre sua casa e a escola, que fica no Itaim-Bibi, zona sul. A preferência pelo skate, segundo ele, é simples: "É mais portátil que a bicicleta e pode ser aliado a outros tipos de transporte público, pois cabe na mochila".

Pedro já consegue identificar as melhores rotas, adaptadas à situação de cada dia. "Com o tempo, você vai pegando experiência, descobrindo o melhor caminho e dá para ir tranquilo, curtindo", diz. O estudante evita as grandes avenidas e escolhe as ruas com melhor asfalto. Mesmo com esses cuidados, Pedro reclama das condições. "Os motoristas não te respeitam. As avenidas são frenéticas e as ruas menores têm muitos buracos."

Parque. Felipe Freitas, de 15 anos, estuda perto do Parque do Ibirapuera. A proximidade do parque o motivou a levar seu skate todos os dias para a escola. Em vez de voltar para casa de carro ou ônibus, o jovem agora usa as rodinhas no trajeto. "Já fui quase atropelado no último ano", revela. "Para diminuir o risco, uso todos os equipamentos de segurança: capacete. joelheira, cotoveleira e luvas."


Alunos de Stanford criam skate elétrico

Por , de INFO Online
• Quinta-feira, 20 de setembro de 2012 - 16h56


Estudantes da Universidade de Stanford criaram um skate elétrico, o Boosted Board. O objetivo é oferecer para a população um meio de transporte ecológico e econômico.

Já existem skates que usam baterias por aí. Mas o destaque do Boosted Board é que ele tem o tamanho de um skate tradicional. Tanto que à primeira vista é difícil perceber que ele é um modelo alternativo.

O Boosted Board pesa 6 quilos e é equipado com dois motores de 2,6 cavalos. Eles acionam a rotação das rodas traseiras. Isso permite que o skate alcance uma velocidade máxima de 32 km/h.

Pelas especificações do produto, as baterias de lítio podem ser recarregadas em duas horas e garantem ao condutor quase dez quilômetros de autonomia. O Boosted Board também tem travagem regenerativa, o que permite a recarga da bateria até mesmo enquanto o skate está em uso.

Para recarregar, o usuário pode conectar o carregador do skate em um notebook, smartphone e até mesmo em outros dispositivos móveis. De qualquer forma, se ficar sem bateria, ainda é possível usar o Boosted Board como um skate comum.

Os criadores consideram o Boosted Board um meio de transporte eficiente e ecológico. Além de proteger o meio ambiente, é fácil de transportar e ocupa pouco espaço. Ele também deve diminuir preocupações com estacionamento, trânsito e garagem, por exemplo.

Para financiar o Boosted Board, os estudantes colocaram o projeto no Kickstarter, site de crowdfunding, para arrecadar a verba necessária para as pesquisas e construção do protótipo.

A arrecadação ainda não acabou, mas foi tão bem aceita que já ultrapassou a meta estipulada. Os estudantes esperavam arrecadar US$ 100 mil, mas já conseguiram mais de US$ 300 mil. Além disso, já existem mais de 700 pessoas na fila de espera para comprar um Boosted Board. Ele custará US$ 1199.

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/alunos-de-stanford-criam-skate-eletrico-20092012-59.shl 


Carro só não perde para homem andando

 13 de setembro de 2012 | 21h 39 - Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo

Na 7ª edição de desafio de meios de transporte, os 14 km entre a zona sul e o centro foram feitos em 1h41 por automóvel; helicóptero levou 22 min.

 

O carro que percorrer os 14 quilômetros entre a Praça General Gentil Falcão, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo, até a Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro, vai demorar mais tempo do que quem for correndo – e só ganha de quem vai andando. É o que provou a 7.ª edição do Desafio Intermodal, evento que ocorreu nesta quinta-feira, 13, e antecede o Dia Mundial Sem Carro, no dia 22. 

O desafio é uma corrida que, neste ano, envolveu 14 formas diferentes de deslocamento e teve apoio da Rádio Estadão/ESPN. A saída ocorreu às 18 horas e o vencedor, mais uma vez, foi o helicóptero, que fez o percurso em 22 minutos.

Em anos anteriores, por causa da burocracia para liberação de voo ou falta de teto (condições meteorológicas) na decolagem, o helicóptero chegou a perder da bicicleta, mas foi o vencedor em 2009. Agora, mesmo com condições ideais para voo, a bicicleta perdeu do transporte aéreo por apenas dois minutos.


"Foi tudo tranquilo. Tinha expectativa de não voar, mas chegamos aqui, contando elevador, escada rolante e autorização para voo, em 22 minutos", disse o competidor do helicóptero, o âncora da rádio Eldorado Marcos Lauro.

Além de carro, helicóptero e bicicleta, teve competidor que cruzou o percurso de ônibus, handbike (uma bicicleta pedalada com as mãos) e combinações de transporte público, como ônibus e metrô, ônibus e trem, e até bicicleta dobrável e ônibus.
O carro perdeu para quase tudo: patins, skate, ônibus, trens e metrôs e para o corredor.

Venceu só um dos competidores, que foi caminhando. Mas foi quase: um minuto de vantagem.
O jornalista Flávio Gomes, da Estadão/ESPN, de carro, chegou às 19h41. "É um trânsito pesado e você não tem como fugir de certos corredores, como as Avenidas 9 de Julho e Faria Lima. Fora isso, perdi 20 minutos só para fazer o contorno da 9 de julho para a Prefeitura. A sinalização é muito ruim."


CASA GIRATÓRIA MUDA DE AMBIENTE DE ACORDO COM O ÂNGULO

rollit-capa.jpgFotos: ArchDaily
Estudantes da Universidade de Karlsruhe, na Alemanha, desenvolveram um projeto, no mínimo, inusitado. Uma casa modular cilíndrica que muda de ambiente conforme o morador gira o seu interior. Com isso, a pequena construção pode tomar várias formas e unir quarto, sala, cozinha e banheiro e um só ambiente.
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Rollit é um projeto experimental e inclui todos os elementos necessários em uma casa, como cama, mesa de jantar, poltrona, armários, chuveiro, sanitário e até pia de cozinha – cada um em um lado da circunferência.
Ela funciona como uma espécie de “casa sobre rodas”, com a diferença de que em vez de ser carregada, ela precisa ser girada para mudar sua função. Basta o morador girar a estrutura fixa no centro da casa até que ela fique na posição desejada.
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Assim, a base da poltrona se transforma na mesa de jantar e o que era o teto da casa passa a ser a cama – tudo em uma simples girada.
A unidade é construída a partir de quatro anéis de suporte que revestem um reservatório rígido interno. Do lado de fora, uma membrana translúcida envolve o cilindro e pode ser impressa com anúncios ou o que o morador preferir.
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Ripas finas de madeira revestem a unidade para proporcionar uma superfície lisa e aberturas laterais funcionam como janelas, permitindo a entrada da luz e da ventilação natural. Colchões e almofadas são presos com velcros ou guardados dentro dos armários enquanto não estão em uso.
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O projeto ainda não tem planos de sair do papel, mas já serve de inspiração e prova que, com um pouco de esforço, qualquer criação pode ter múltiplas utilidades – até uma casa.
20/09/2012 13h27 - Atualizado em 20/09/2012 15h17

Chocolate faz cérebro produzir 'entorpecente' parecido com o ópio

Estudo nos EUA mostra por que vontade de comer doce é tão irresistível.
Alimento ativa mesma área cerebral em obesos e dependentes químicos.

A vontade quase incontrolável de comer chocolate está ligada à produção de uma substância química no cérebro semelhante ao ópio – entorpecente extraído de uma flor chamada papoula, que também é matéria-prima da heroína.
A descoberta foi feita em ratos por um novo estudo da Universidade de Michigan, nos EUA, publicado na revista científica "Current Biology".
Chocolate (Foto: Universidade de Michigan/Divulgação) Segundo a pesquisadora Alexandra DiFeliceantonio, o cérebro tem sistemas de recompensa por consumo excessivo mais complexos do que se pensava – e essa pode ser uma explicação para o atual aumento na ingestão de doces e gorduras pela população mundial.
 
Após droga, rato comeu mais que o dobro de doce que o normal (Foto: Universidade de Michigan/Divulgação)
 
No trabalho, as cobaias receberam uma droga que ativa uma região no meio do cérebro denominada "estriado", que controla os movimentos e também os hábitos. Depois disso, os animais comeram mais que o dobro de confeitos de chocolate que o normal.
Os pesquisadores também identificaram que a quantidade de encefalina – uma droga natural secretada pelo cérebro, semelhante à morfina – aumentou quando os ratos começaram a consumir os pedaços de doce. Isso não significa que essa substância faça os bichos comerem mais, apenas que aumentam o desejo e o impulso pelo alimento.
De acordo com Alexandra, a descoberta pode ajudar a entender melhor a compulsão em humanos, pois o estriado é a mesma área cerebral envolvida quando pessoas obesas se deparam com alimentos ou dependentes químicos veem drogas.
A expectativa dos cientistas agora é descobrir o que acontece com a mente quando um indivíduo passa em frente ao seu restaurante de fast food favorito e sente aquela vontade súbita de parar e fazer uma "boquinha".

 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/09/estudo-mostra-por-que-pessoas-sentem-tanto-desejo-por-chocolate.html