quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lições de Postura

Lições de Postura

 

Todo estudante que carrega mochila com muito material escolar e toda mulher com bolsa pesada a tiracolo já sentiu ou vai sentir dor nas costas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas têm ou terão esse problema ao longo da vida.
Para falar sobre o peso que suportamos diariamente, qual é o limite e o que fazer para prevenir ou aliviar esse desconforto, o Bem Estar desta sexta-feira (18) convidou o ortopedista Alexandre Fogaça, do Hospital das Clínicas, e o preparador físico José Rubens D’Elia, que também é consultor do programa e deu dicas de exercícios especialmente contra a dor na coluna (veja o vídeo no fim da página).
Arte dor nas costas Bem Estar (Foto: Arte/G1)

Nas ruas, o apresentador Fernando Rocha foi conferir quanto de peso as pessoas carregam, principalmente as mulheres, em mochilas, bolsas, pastas, malas e sacolas. Roupas, carteira, guarda-chuva, livro, perfume, maquiagem e até sapatos – tudo foi pesado em uma balança. E algumas não trocam a bolsa de lado: levam-na forçando sempre o mesmo ombro, podendo ficar tortas.
Segundo o ortopedista Olavo Letaif, se um indivíduo acha ou sente que está suportando uma carga acima do limite, já é um indício de que pode desenvolver uma dor nas costas. A regra é simples: um ser humano deve carregar até 10% do seu peso. Por exemplo, quem pesa 70 quilos pode ter até 7 quilos na bolsa.
E o ideal é distribuir melhor esse peso, com mochila de duas alças bem ajustadas ou um carrinho - mas muitos alegam que bolsas com rodinhas dificultariam a mobilidade nas ruas, calçadas e degraus. Mochilas usadas na região da coluna lombar (na altura do abdômen) podem causar um dano maior, segundo Letaif.

No estúdio, Alexandre Fogaça disse que os principais sinais de alerta da dor nas costas são: a que dura mais de três meses; ocorrida após um trauma; a que atrapalha o sono; a seguida de febre, perda de peso ou alteração da força e da sensibilidade nos braços e pernas; e a que acomete crianças ou idosos. Mas, de todas as dores, cerca 10% são graves. A maioria é benigna e passa em 2 ou 3 meses.
Os principais fatores para desconforto na coluna são: predisposição genética, má postura, falta de atividade física, excesso de peso, trabalho com trepidação (como motoristas de ônibus) e problemas psicológicos como estresse e mau relacionamento na empresa ou em casa.
Com o tempo, as dores podem se transformar em: desgaste da coluna, quebra de vértebras, escoliose (desvio para o lado) ou cifose (desvio para frente). Para dormir, de acordo com Fogaça, o colchão não deve ser muito duro nem muito mole. E o melhor jeito de deitar é de lado ou de barriga para cima.

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Excesso de peso na mochila escolar pode gerar problemas na coluna

  

Carga máxima não deve ultrapassar 10% do peso da criança ou adolescente
Até 10% do peso corporal. Este, segundo avalia Polyane Gonçalves, fisioterapeuta do Hospital do Gama, deve ser a carga máxima de uma mochila escolar. Com o começo do período de aulas, os pais devem ficar atentos ao peso excessivo que crianças e adolescentes carregam diariamente. A situação pode gerar problemas sérios na coluna. Segundo ela, é fundamental que a mochila seja organizada de forma que o estudante utilize apenas o material de estudo do dia para evitar problemas de postura.
“O peso a ser carregado não teve ultrapassar a 10% do peso corporal da criança e o ideal é utilizar as mochilas com rodinhas. No caso dos adolescentes a situação se complica devido ao quantitativo de material didático, sendo necessário adquirir o hábito de apenas carregar os livros e cadernos  que serão utilizados em sala de aula no dia. A fisioterapeuta explica ainda que os adolescentes tendem a utilizar a mochila de forma inadequada como carregar o material  apenas de um lado do corpo. “Esse mau hábito também pode acarretar alterações posturais severas de desvios na coluna como escoliose, a cifose e a hiperlordose”.
A servidora pública Márcia Martins relata que a filha Mariana foi diagnosticada com escoliose aos 11 anos de idade. Após um ano de tratamento utilizando o colete postural e com acompanhamento na fisiatria do Hospital de Base, ela já está com quase 80% do problema corrigido. “A minha filha se queixava de constantes dores na região do abdômen, fazia exames e não havia alterações. Com o diagnóstico e o tratamento adequado as dores acabaram e acredito que a escoliose foi ocasionada pela má postura e o peso da mochila escolar. Hoje estou atenta para evitar esse problema”.
Segundo o ortopedista e traumatologista do HRG, Célio José da Silva, é importante que os pais na fase de crescimento dos filhos principalmente a partir dos nove anos, observem e os orientem sobre a importância de ter bons hábitos posturais. “Reclamações de dores nas costas não devem ser ignoradas, o diagnóstico precoce evita sérios problemas de coluna no futuro”.  Célio alerta que além do peso da mochila, as crianças e os adolescentes devem evitar permanecerem longos períodos em frente ao computador, essa é outra situação preocupante, uma vez que a coluna fica sobrecarregada, o ideal seria que a permanência em frente ao equipamento seja de no máximo até duas horas e que mantenha nesse tempo, a coluna sempre reta ao encosto da cadeira e as pernas  apoiadas ao chão formando um ângulo de 90 graus”, explicou o ortopedista.
Saiba qual a mochila adequada para evitar o problema:
- A mochila com rodinha é a ideal para estudantes que carregam muito peso;
- A mochila de tiras deve ser leve não ultrapassando mais de 500g;
- Os modelos de duas tiras são ideais para melhor distribuição do peso e as tiras devem ser largas uma vez que a tiras estreitas podem causar compressão nos ombros ocasionando dores na região;
- Os forros dos materiais devem ser acolchoados para evitar acidentes com objetos pontiagudos;
Orientações para o pais quanto aos hábitos posturais dos filhos:
Verifique se os filhos estão levando apenas o material necessário para a aula;
Veja se a escola disponibiliza armários individuais, isso possibilita que a criança ou o adolescente  evite se locomover com o excesso de peso;
Atividades físicas e recreativas na fase de crescimentos ajudam no fortalecimento da musculatura e  no bom desenvolvimento corporal;
Em meninas o uso de salto alto não é recomendado não devendo ultrapassar saltos acima de 1,5cm;
Crianças e adolescentes devem sempre manter a postura correta, durante as aulas a coluna deve ficar reta ao encosto da cadeira e as pernas devem ficar apoiadas ao chão fazendo um ângulo de 90 graus;
Eliane Simeão
Fonte: http://www.saude.df.gov.br/noticias/item/4640-excesso-de-peso-na-mochila-escolar-pode-gerar-problemas-na-coluna.html
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Mais um artigo... só para reforçar

Volta às aulas: 

Dicas para evitar problemas de coluna e traumas à saúde dos seus filhos

Após o período de férias escolares, a rotina de crianças e adolescentes começa a voltar ao normal. Os diversos itens utilizados em sala de aula - como cadernos volumosos, livros de diversas matérias e canetas de todos os tipos - retornam às mochilas e com ele um antigo (e conhecido) problema volta a alertar os pais e, principalmente, a saúde de seus filhos: o peso da mochila.
Há dados estatísticos que demonstram que, na Europa, três a cada quatro crianças em idade escolar possuem problemas de coluna, enquanto que, nos Estados Unidos, cerca de 23% das crianças e jovens que dão entrada em pronto-atendimentos de hospitais queixam-se de problemas na coluna causados pelo uso inadequado das mochilas. No Brasil, é cada vez maior o número de estudantes que apresentam problemas relacionados à coluna, sendo que este percentual se eleva na época da volta às aulas. Já para a Academia Americana de Pediatria as mochilas são as grandes vilãs em 60% dos casos de meninos e meninas com problemas nas costas e nos ombros.
Para a fisioterapeuta Jacqueline Bertagna do Nascimento, coordenadora do Serviço deFisioterapia e Reabilitação Postural do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, é importante entender a coluna como a viga mestra de uma delicada edificação - neste caso o corpo humano -, sustentando e promovendo o equilíbrio das vértebras, dos discos intervertebrais (os quais funcionam como amortecedores deste sistema), além de músculos e ligamentos.
"Todas estas estruturas podem ser diretamente afetadas pelo excesso de força exercida pelo peso exagerado das mochilas, que acaba empurrando o corpo para trás e, para compensar, automaticamente, os estudantes projetam os ombros para frente, comprometendo a coluna, o quadril (bacia) e mesmo os ombros", explica.
Como as crianças estão em fase de crescimento é imprescindível os cuidados com suacoluna vertebral. "Se o peso da mochila não for compatível com o peso da criança os problemas de postura, como escoliose e a hipercifose, podem trazer sérios danos funcionais e estéticos para o resto da vida", afirma Jacqueline.
Estudos demonstram que o peso da mochila não deve ser maior que 10 a 15% do peso da criança. "Se pais, professores e principalmente alunos forem conscientizados quanto ao uso correto das mochilas e quanto à manutenção de posturas ideais enquanto permanecem estudando nas salas de aulas, menores serão as chances de ocorrerem as alterações na coluna e mesmo as dores recorrentes.
A fisioterapeuta cita algumas dicas para os estudantes evitarem os problemas de coluna, seja carregando suas mochilas ou, então, na própria sala de aula:
  • Mochila com alças: suas alças devem ser acolchoadas, com sua largura sem exceder o tamanho do dorso da criança e com altura sobre a região da cintura. Deverá estar ajustada ao tronco e carregada sobre os dois ombros. Jamais carregá-las em um só ombro pela sobrecarga em um lado do corpo. O modelo ideal é o específico para caminhadas (trilhas), pois tem uma tira que deve ser presa ao abdome, distribuindo melhor a carga;
  • Mochilas de rodinhas: a altura correta da alça deve ser o suficiente para que a criança não tenha que se inclinar para puxá-la - o puxador deve ser ajustável a sua altura. Suas costas devem estar retas ao puxar a mochila, pois os movimentos de rotação quando muito intensos e regulares não são bem tolerados, causando dor; e
  • Na escola: o ideal seria conseguir regular a altura da cadeira para que os pés estejam apoiados e o quadril em contato com o assento. As costas devem permanecer retas e apoiadas no encosto. Braços, ombros e pescoços devem ser mantidos relaxados. O ideal é não permanecer por períodos superiores a duas horas sentado, por exemplo, à frente do computador. É importante a pausa para se movimentar, alterando a postura momentaneamente.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

- QUEM VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER (Opsss, quando DIMINUIR)? - Uma planta. ;D


Conheça três invenções para ajudar a ter uma horta em casa

1. Lápis que brotaEssa é para os estudantes sustentáveis: um lápis que, quando já não pode ser mais usado, vira planta! Isso mesmo. Depois de tanto apontá-lo, chega uma hora que vai para o lixo, certo? Neste caso, pode ir para algum vasinho e originar uma flor, erva ou vegetal.
Sprout (do verbo “brotar”, em inglês) é feito com materiais totalmente não-tóxicos e tem, em uma das pontas, uma cápsula com sementes dos mais diversos tipos, de tomate a calêndula. A cápsula é ativada com água (por isso tem que tomar cuidado para não molhar o lápis antes de plantá-lo de verdade). Ao colocar na terra e regar, a proteção se dissolve e a semente começa a germinar.
A ideia veio de um grupo de estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA. O lápis pode ser comprado pela internet, em grandes quantidades.
2. Luz e horta
O design sérvio Marko Vuckovic desenvolveu a luminária The Grass Lamp, que une iluminação e paisagismo. A ideia é “criar uma atmosfera elegante e confortável”, em especial em casas com pouco espaço. A criação emite uma luminosidade agradável e garante a luz necessária para o cultivo de uma mini-horta.
3. Adubo compacto
O designer colombiano Mauricio Issa criou um equipamento capaz de garantir, ao mesmo tempo, reciclagem de lixo doméstico e produção de gás. O eComposter pode ser facilmente instalado na cozinha, é compacto e transforma resíduos orgânicos (restos de alimentos, por exemplo) em adubo natural para jardins.
Além disso, gera gás doméstico a partir da fermentação dos resíduos, que pode ser usado em fogões.
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/conheca-tres-invencoes-para-ajudar-a-ter-uma-horta-em-casa/





Turminha, acesse: http://www.plantaseulapis.pt/  e saiba tudo!!!!!




SPROUT BROTANDO... Veja o video



INSTRUÇÕES IMPORTANTES DE PLANTIO DO LÁPIS

Não é fácil fazer sementes germinarem e crescerem bonitas e saudáveis. Isso requer um esforço e cuidado ativo, se você quiser ervas frescas do seu lápis.

As pessoas têm nos perguntado: vocês podem garantir que o lápis vai brotar? Não, nós não podemos. Mas nós fizemos o nosso melhor :-)

O lápis Sprout contém sementes orgânicas para germinar. Cada lápis contém um mínimo de quatro sementes, dependendo do tipo da erva. Nesta página, nós compartilhamos alguns bons conselhos para cada tipo de erva...

Você sabia que...
 
O lápis Sprout não contém chumbo! Portanto, não há risco de plantar ou comer as ervas que o lápis pode produzir.

Por favor, note que o manjericão é o único dos sete diferentes "lápis-ervas" que gosta da vida dentro de casa.  Portanto, recomendamos que você sempre plante sua erva ao ar livre (jardim ou como uma planta envasada fora), logo que começar a crescer.
PLANTIO

Sprout é um lápis de cedro de alta qualidade com uma cápsula contendo sementes hidroativas na ponta.

Quando a cápsula de sementes é exposta à umidade começa a desintegrar-se, liberando a semente de dentro do Sprout e dando começo a sua germinação. 

 

CULTIVO
Regue o seu Sprout regularmente e certifique-se que receba muita luz solar.
O lápis deve ser colocado diretamente sob a luz do sol para que brote e cresça.

Espere entre 2 a 3 semanas para que brote, e entre 4 a 5 semanas para que suas ervas frescas estejam prontas para serem usadas na sua cozinha...





Amplie seus conhecimentos...

MAQUETE  EÓLICA - aprenda a construir:



COMO FAZER A REDE ELÉTRICA DA MAQUETE EÓLICA

Veja também como fazer uma maquete sustentável:  http://www.youtube.com/watch?v=sBLmgf3k6oA



Este video é demaissssss!!!!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A sequencia de Fibonacci, arquitetura, natureza, número de ouro, perfeição... SERÁ QUE A NATUREZA SABE CONTAR?

 Fibonacci e o Número de Ouro



Você já ouviu falar em Leonardo Pisano? Tudo começou com um problema aparentemente banal: Quantos pares de coelhos podem ser gerados de um par de coelhos em um ano? Foi um matemático italiano cujo apelido era "Fibonacci", que resolveu esse problema, transcrevendo o que seria uma das sequências mais instigantes da matemática, que entrou para a história como a Seqüência Fibonnaci. Você é capaz de determinar quais os próximos números da sequencia de Fibonacci: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ____,____, ____, ____, _____

Essa sequência aparece na natureza, no comportamento da refração da luz, no crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões etc.

Você sabia que:
- algumas plantas crescem de acordo com a sequência de Fibonacci?
- é possível saber se uma planta é da família do lírio, por exemplo, mesmo que ela tenha vindo do Japão ou do Nepal, simplesmente por conhecer o número de pétalas ou as estruturas sexuais que essa planta tem?





  idade média - Fibonacci - "Liber Abaci" - problema dos coelhos




Fibonacci
~
Leonardo de Pisa

(1180-1250)



Fibonacci (filho de Bonaccio) foi um dos matemáticos mais importantes da idade média. Na idade média havia dois tipos de matemáticos, os de escolas religiosas ou de universidades e os que exerciam atividades de comercio e negócios. É aliás neste último grupo que Fibonacci se insere, como veremos mais adiante. Havia também neste período uma grande rivalidade entre os ‘abacistas’ - aqueles que eram especialistas em cálculo com o ábaco - e os ‘algoritmistas’ - aqueles que privilegiavam o cálculo através de algoritmos baseados no algarismo-zero. Nos ‘agoritmistas’, um dos percursores mais notáveis foi Fibonacci.

Fibonacci nasceu por volta de 1180 em Pisa, uma das primeiras cidades comerciais italianas e que manteve um comércio florescente com o mundo árabe. O pai de Fibonacci era um mercador que trabalhou no norte de África, pelo que cedo Fibonacci foi iniciado nos negócios e nos cálculos, o que despertou o seu interesse pela matemática. Além disso, foi através da profissão do pai que ele teve o primeiro contacto com o sistema decimal hindu-árabe. Nesta altura, era ainda utilizada a numeração romana em Itália.

Foi no seu regresso a Pisa, em 1202, que Fibonacci escreveu a sua obra mais célebre, "Liber Abaci", que foi também um meio através do qual a numeração hindu-árabe foi introduzida na Europa Ocidental. No "Liber Abaci" explicava-se como utilizar estes numerais nas operações aritméticas, abordavam-se diversos temas de álgebra e geometria, e também propunham-se vários problemas. Escreveu também o livro "Practica Geometriae" em 1220; onde descreveu aquilo que tinha descoberto nas áreas de geometria e trigonometria.


O nome de Fibonacci tornou-se conhecido devido a um problema que existia no seu livro "Liber Abaci", que é o problema dos coelhos. A solução deste problema é uma sequência numérica e um matemático francês, Edouard Lucas, ao editar um trabalho seu, ligou o nome de Fibonacci a essa sequência.

Problema dos Coelhos
   Por volta do ano 1202, Fibonacci propõe na sua obra Liber abaci 
o seguinte problema:

Num pátio fechado coloca-se um casal de coelhos. Supondo que em cada mês, a partir do segundo mês de vida, cada casal dá origem a um novo casal de coelhos, ao fim de um ano, quantos casais de coelhos estão no pátio?

Para resolver este problema é preciso prestar atenção ao processo de procriação do casal inicial de coelhos. Suponhamos, para ter uma ideia, que o primeiro casal de coelhos nasceu no dia 1 de Janeiro.
No dia 1 de Fevereiro, isto é, ao cabo de um mês, ainda não serão férteis. Porém, no dia 1 de Março já terão descendentes, e neste mês teremos um total de dois casais de coelhos.
No dia 1 de Abril, esse segundo casal de coelhos não será ainda fértil, mas o casal inicial de coelhos voltará a ter coelhinhos, e no quarto mês teremos um total de três casais de coelhos, dois dos quais serão férteis no dia 1 de Maio. Por conseguinte, para o quinto mês existirão cinco casais.
Se raciocinarmos de modo semelhante, temos que  no dia 1 de Junho ter-se-ão 8 casais de coelhos, em 1 de Julho 13 casais, em 1 de Agosto 21 casais e assim sucessivamente.
Ao cabo de um ano, isto é, no dia 1 de Janeiro do ano seguinte, prevê-se que 144 casais de coelhos deêm voltas pelo pátio.

O número de casais de coelhos no mês n é o termo Fn da sucessão de Fibonacci
Fn= Fn-1+Fn-2 , n > 2.

E se tudo correr bem, no ano seguinte, isto é, dois anos depois, espera-se que serão 46.368 casais de coelhos, os que temos de alimentar!



http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm31/biografia.htm
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm31/coelhos.htm


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Johann Sebastian Bach

Observe a SIMETRIA no enigmático Canon 1 à 2 de JS Bach Oferenda Musical (1747) - O manuscrito retrata uma única seqüência musical que é para ser jogado frente para trás e de trás para frente.


A história relata que, certa vez, o rei Frederico, da Prússia, sabendo que o compositor J. S. Bach estava em seu palácio, convidou-o para entrar e tocar de improviso um tema musical. Após tocar e criar variações sobre o tema sugerido pelo rei, J. S. Bach achou o tema tão belo que decidiu transcrevê-lo para uma partitura, a fim de poder estudá-lo melhor, mais tarde. Tempos depois, Bach escreveu uma série de variações musicais com base nele, as quais chamou de “Oferenda Musical” e dedicou ao rei Frederico. Nesta obra, Bach usa uma inventividade matemática para construir e trabalhar a música. A ideia de simetria é muito explorada.
Abaixo, temos uma adaptação do CANON 1 A 2, uma das peças musicais baseadas no tema do rei Frederico. Ela tem uma propriedade muito curiosa: quando tocada de trás para frente, soa exatamente como quando tocada do começo para o fim! Você pode ver aí alguma simetria? A simetria tem alguma coisa a ver com a música soar igual quando tocada do começo para o fim ou do fim para o começo?
Pense um pouco...

A música foi construída de maneira simétrica. É como se existisse uma linha de simetria bem na metade dela. Obviamente, se você marcar uma linha na metade da música, a parte que está a direita não é exatamente igual à que está a esquerda, pois o compositor organizou os símbolos musicais de maneira convencional. Entretanto, se forem retiradas as hastes das notas, as bolinhas pretas vão ser simétricas com respeito à linha que divide a partitura na metade. Por isso, a música soa igual quando tocada do começo para o fim ou do fim para o começo.




Johann Sebastian Bach nasceu em 21 de março de 1685, na cidade de Eisenach (Alemanha). Foi um dos grandes compositores e músicos da história. É considerado um dos grandes gênios da música clássica. 
Antes de fazer 10 anos, seus pais morreram. 
Foi de uma família de músicos e aprendeu a tocar órgão e a compor com seu irmão mais velho, Johann Cristoph Bach.

Em suas inumeráveis obras (cantatas, prelúdios, oratórios, missas e fugas) está presente uma criatividade riquíssima. A harmonia e a inspiração deste gênio
da  música  são características valorizadas até os dias de hoje.
Casou-se duas vezes e teve, ao todo, 20 filhos. Morreu em 1750, após uma cirurgia nos olhos. Antes da morte, foi ficando sem visão aos poucos, em função, provavelmente, de uma
 diabetes não tratada.
Bach escreveu mais de 1000 composições.



Conheça mais sobre Bach em http://super.abril.com.br/esporte/johann-sebastian-bach-alegria-homens-439083.shtml



domingo, 25 de agosto de 2013

25/08/2013 08h15 - Atualizado em 25/08/2013 08h15

Produtores de SC usam sistema 



alternativo para aquecer a água



Método aproveita o calor do fogão a lenha para deixar a água quentinha.
Invenções levam um pouco de conforto para os moradores da zona rural.

Do Globo Rural

1 comentário
Duas invenções de um catarinense levam um pouco mais de conforto para os moradores do campo, especialmente nas regiões mais frias. Ele criou dois jeitos de aquecer água sem usar energia elétrica: um aproveita o calor do fogão à lenha e o segundo é feito com garrafas pet.
Aquecimento de água através da serpentina instalada no fogão a lenha é bem conhecido no meio  rural. A agricultora Lucy Giroto acorda cedo e bota água pro café no fogão a lenha. Uma cena comum, a diferença esta na chaminé do fogão a lenha, que tem uma parte mais grossa, com dois canos adaptados. É que o fogão funciona como um aquecedor de água e aproveita o calor que sairia pela chaminé e seria desperdiçado.
O sistema, batizado de "trocador de calor", é bem simples. O criador do equipamento é o eletricista aposentado José Alcindo Alano. O trocador de calor é capaz de atender uma família de quatro pessoas e armazena até 200 litros de água. 
A água aquecida abastece o chuveiro e a torneira da cozinha. A água começa um pouco fria por causa do cano, mas logo já vem uma água bem morninha. Lucy Giroto, que pensou em instalar uma torneira elétrica, poderá lavar a louça com água quente e sem gastar. “Todas as visitas que vieram acharam um espetáculo”, diz a agricultora.
Desde que a chaminé foi instalada, a conta de luz da família caiu quase pela metade. Pelo "trocador de calor", Lucy e seu marido, Orilto, vão pagar cinco parcelas de R$ 70 em cinco anos. O equipamento chegou até a casa dos agricultores por meio de um programa social da secretaria de agricultura do estado e da empresa de energia de Santa Catarina, a Celesc. Deve beneficiar, até o fim do ano, 200 famílias. 
“Quando tem a instalação deste sistema, ela trabalha sobretudo com eficiência energética, é economia de energia”, afirma Vivane Blayer Remor, da Celesc.
A seleção dos agricultores é feita pela Epagri, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural. Produtor de leite do município de Frei Rogério, também em Santa Catarina,  Celso Maciel de Oliveira, não tem o "trocador de calor" em casa, mas usa outra invenção do catarinense Alano para tocar a propriedade: um sistema de aquecimento de água por energia solar.
A coleta de energia é todo feita com materiais alternativos. Tubos de PVC, garrafas pet e caixinhas de leite. A água fria que sai da caixa d'água desce por um cano para o coletor e circula pelos tubos de PVC. As caixinhas de leite, pintadas de preto, aquecem com o sol e as garrafas PET retém o calor. Assim a água fica quentinha e segue de volta pra caixa d'água.
“A água dentro de reservatório, tanto num boiler como numa caixa d’água, sofre uma divisão normal pela diferença de densidade. Então toda a água quente vai pra cima e começa a aquecer de cima pra baixo”, explica Alano.
A temperatura na caixa chega não ultrapassa 55ºC, para que o sistema de PVC aguente. “É preciso manter o chuveiro elétrico, porque quando não tem sol, não tem água quente”, diz Alano.
Celso Maciel de Oliveira montou o equipamento sozinho, pagou por volta de R$ 400 pelo material. Por enquanto, usa a água aquecida para limpar os equipamentos de ordenha, mas ainda precisa fervê-la para atingir a temperatura de 75ºC.
O aquecedor já é utilizado em vários municípios do Brasil e principalmente em Santa Catarina e no Paraná. Em Florianópolis, está instalado em creches públicas e casas de bairros da periferia da cidade. Alano registrou a patente do aquecedor, mas permite o uso da ideia com algumas restrições. “O uso político partidário e a produção dele em escala comercial, por empresa ou coisa parecida. Mas é totalmente livre para todas as pessoas, associações de moradores, cooperativas de baixa renda”, diz Alano.
José Alano, aposentado, virou um Professor Pardal, disposto dividir seu conhecimento para melhorar a vida de gente que nem conhece.
A cartilha feita para montar o aquecedor com garrafas PET pode ser obtida gratuitamente e não tem despesas com correio. O endereço para pedir uma é:
Celesc
Caixa Postal - 480
Florianópolis/SC
Cep - 88034-900